Te ver e ver o mar, bom paladar para os olhos, bom momento, para se amar.
Meu querido amor, que me enche de vida.
Quando estiveres deitado na areia, permita - me ser o sol, a queimar tua pele molhada, e um tanto salgada, e cegar teus olhos lindos, marcar -te de moreno.
Nas divisões secretas, de tua sunga, e tocar sua pele suada.
Quando entrares no mar, me vejas como as ondas impietuosas, que vem te encontrar, para te agarrar, e empurrar - te de volta, tocando teu corpo, lambendo tuas pernas, envolvendo - te todo.
Me vejas, como os ventos marítimos, a justigar - te os cabelos alvoraçando - os loucamente, como uma débil apaixonada, a procura de um amante.
Permita - me também, der a areia, que estenda junto ao mar, e ao caminhares sobre elas, espetar os teus pés, para chamar - te atenção, e ver que te amo, de todo coração.
Tenta ver me como os peixes, ou gaivotas a gracejar, golfinhos a mergulhar, conchinhas para catar, e cante com os ventos, rimando com o mar, inspire em todo amor, que tens guardado para me dar...
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